Prof. Mario Silvestri Filho A Logística no Brasil e no Mundo.

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Prof. Mario Silvestri Filho A Logística no Brasil e no Mundo

Prof. Mario Silvestri Filho Estabilidade econômica Responsabilidade Fiscal Crescimento da produção agrícola, industrial e das exportações Redução das vulnerabilidades externas Redução das taxas de juros Retomada do crescimento econômico O Contexto Atual do País

Prof. Mario Silvestri Filho Compreensão do papel estratégico da infra-estrutura, da logística e dos transportes como base para o desenvolvimento econômico Essa nova visão gerou crescimento nos investimentos em infra-estrutura voltados à superação de gargalos e à garantia de condições de competitividade e de escoamento da produção nacional O crescimento dos investimentos em infra-estrutura é condição necessária para o desenvolvimento do Brasil Infra-estrutura é uma área estratégica de governo Transporte é um setor prioritário Visão do Governo

Prof. Mario Silvestri Filho Atender com eficiência à demanda decorrente do crescimento interno e do comércio exterior Reduzir os níveis de ineficiência: acidentes, tempos de viagem e custos de transportes Estruturar os corredores estratégicos de transportes Estimular a participação dos modos hidroviário e ferroviário, com maior utilização da intermodalidade Escoar adequadamente a produção de granéis sólidos, líquidos e cargas conteinerizadas Apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo Permitir a ligação do Brasil com os países limítrofes, fortalecendo a integração na América do Sul Política Governamental para o Setor de Transportes

Prof. Mario Silvestri Filho Crescimento anual (média) da infra-estrutura Setor Ferrovias-0,3-1,61,0-0,5 Energia Elétrica9,8 4,13.8 Rodovias Pavimentadas 23,916,04,91,5 Telefonia6,811,26,922,9 Fonte: BNDES

Prof. Mario Silvestri Filho A queda dos investimentos públicos Investimento do governo em infra-estrutura (União e estatais federais): ,31% PIB ,88% PIB Considerando-se somente os investimentos da União em infra-estrutura: Final da da década de % do PIB Década de ,97% do PIB 2000 – ,73% do PIB (Fonte: CNI)

Prof. Mario Silvestri Filho Elevação dos custos de distribuição e a perda de competitividade das empresas. Inibição à necessária revisão da matriz de transportes Comprometimento da manutenção da malha de rodovias existente - 60% da carga nacional é transportada por rodovias Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que deveriam ser feitos por meio do modal ferroviário ou aquaviário. RESULTADOS

Prof. Mario Silvestri Filho Matriz de Transportes

Prof. Mario Silvestri Filho BrasilEUA Comparativo Brasil X EUA

Prof. Mario Silvestri Filho 13% 25% 4% 11% 81% 43%46% 53% 43% 32%43% 50%37% 62%14% 24% Rússia Canadá Austrália EUA China Brasil 8%11% Ferroviário Rodoviário Hidroviário Comparativo Internacional

Prof. Mario Silvestri Filho Modais de Transporte

Prof. Mario Silvestri Filho –Transporte Ferroviário –Transporte Hidroviário –Transporte Marítimo –Transporte Aéreo –Transporte Rodoviário –Transporte por Dutos Modais de Transporte

Prof. Mario Silvestri Filho Características Tecnológicas dos Meios de Transporte Volume transportável Estrutura de fluxos de origem-destino Momento de transporte Valor específico do produto (capital imobilizado / unidade ) Problemas especiais (prazos de entregas e etc...) Modais de Transporte

Prof. Mario Silvestri Filho Peso específico, volume e forma Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso, manufaturas. Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade) Cargas vivas ou mortas Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente. Modais de Transporte

Prof. Mario Silvestri Filho

Malha Ferroviária Federal concedida km 13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal (Valec) Concessões da RFFSA km Demais Concessões km Frota em Operação Locomotivas Vagões Fonte: ANTT Características da Malha Ferroviária

Prof. Mario Silvestri Filho Mapa Ferroviário O sistema ferroviário brasileiro foi construído por empresas estatais. As malhas eram operadas pela RFFSA, FEPASA e CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). Fonte: Ministério dos Transportes Nova Configuração das Companhias Ferroviárias América Latina Logística Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN Estrada de Ferro Carajás – EFC Estrada de Ferro Vitória / Minas – EFVM Estrada de Ferro Trombetas – EFT Estrada de Ferro Jari – EFJ Estrada de Ferro do Amapá – EFA Ferrovia Centro-Atlântica S.A – FCA Ferrovia Bandeirantes S.A – FERROBAN Ferrovia Norte Brasil S.A – FERRONORTE Ferrovia Norte – Sul Ferrovia Novoeste S.A. Ferrovia Paraná S.A. – FERROPAR Ferrovia Tereza Cristina S.A. – FTC MRS – Logística S.A. Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA

Prof. Mario Silvestri Filho Processo de Transporte Um vagão tem 20 Tons de tara Uma Locomotiva tem 120 Tons de tara Um vagão transporta até 96 tons Três Locomotivas transportam até 100 vagões O sistema roda-trilho reduz o atrito dos materiais tornando altamente eficiente em termos energéticos O maior custo de operação de uma ferrovia é o custo fixo

Prof. Mario Silvestri Filho Vantagens Logísticas Transportam grande quantidade de carga por viagem Percorre longas distâncias Flexível quanto às mercadorias Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes de mercadoria A velocidade é boa para longas distâncias Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte

Prof. Mario Silvestri Filho Desvantagens Logísticas Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor agregado e pequenos. Tem freqüências de saídas menores em relação ao rodoviário Seu tempo de trânsito é maior Ineficiente para curtas distâncias Os custos de manuseio são altos Não serve para serviço à domicílio É ineficiente para alguns produtos

Prof. Mario Silvestri Filho Principais problemas das Ferrovias Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos; Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na Região Metropolitana de São Paulo; Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas; Interação operacional deficiente das malhas; Traçado das linhas incompatível com as condições atuais.

Prof. Mario Silvestri Filho TRANSPORTE AÉREO

Prof. Mario Silvestri Filho

Processo de Transporte Possui sistema de controle de tráfego e navegação aérea Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada país As transportadoras são responsáveis por oferecer seu próprio terminal e instalações de manuseio A maioria dos custos são variáveis (custo de operação) Existe container próprio para este transporte

Prof. Mario Silvestri Filho Vantagens Logísticas Transporte mais rápido Transportes emergenciais Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque Prioridade para produtos perecíveis Menor custo de Seguro

Prof. Mario Silvestri Filho Desvantagens Logísticas Restrição de capacidade Impossibilidade de transporte à granel Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário Restrição a artigos perigosos Custo de transporte elevado É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego

Prof. Mario Silvestri Filho TRANSPORTE MARÍTIMO

Prof. Mario Silvestri Filho

40 PORTOS PÚBLICOS 21 administrados pelas 7 Companhias Docas pertencentes à União: - Codesp - CDRJ - Codesa - Codeba - Codern - CDC - CDP 18 administrados por Estados e Municípios 01 administrado pela iniciativa privada Características do Subsetor Portuário Nacional

Prof. Mario Silvestri Filho Processo de Transporte Possui sistema de controle de tráfego e navegação marítima Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada país Atualmente alguns Portos são privatizados Os terminais incluem todos os equipamentos para a carga e descarga dos produtos

Prof. Mario Silvestri Filho Vantagens Logísticas Transporta grande quantidade de carga por viagem Percorre longas distâncias Flexível quanto às mercadorias Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos ou containers Custo operacionais menores Característica de produtos com menor valor agregado

Prof. Mario Silvestri Filho Desvantagens Logísticas Não serve para cargas pequenas ou emergenciais Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte Altos níveis de danos sobre a mercadoria Tempo de transito longo Baixa Freqüência / Periódica

Prof. Mario Silvestri Filho Processo de Transporte São restritos aos leitos Hidroviários Possui sistema de controle de tráfego e navegação hidroviária Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada estado Terminais privatizados Os terminais incluem todos os equipamentos para a carga e descarga dos produtos

Prof. Mario Silvestri Filho Vantagens Logísticas Transportam grande quantidade de carga por viagem Percorre longas distâncias Flexível quanto às mercadorias Transportam produtos perigosos e diversos tipos de cargas Custo operacionais menores Característica de produtos com menor valor agregado

Prof. Mario Silvestri Filho Desvantagens Logísticas Não serve para cargas pequenas ou emergenciais Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte Altos níveis de danos sobre a mercadoria Tempo de transito longo Baixa Freqüência / Periódica

Prof. Mario Silvestri Filho Setor Hidroviário Portos Coordenação e gestão Infra-estrutura / berços Acesso marítimo / dragagem Restrições de acesso terrestre (rodoviário e ferroviário) Hidrovias Sinalização / balizamento Restrições de calado Principais Gargalos

Prof. Mario Silvestri Filho

Processo de Transporte É o mais importante economicamente Possui vias (1,7 milhões de Km, apenas 10% pavimentada) As vias são algumas de responsabilidade do Governo Federal, Estadual, Municipal e outras são privatizadas Terminais privatizados

Prof. Mario Silvestri Filho Vantagens Logísticas Flexibilidade do serviço am áreas geográficas dispersas Manipulação de lotes relativamente pequenos Serviço é extensivo e adaptável Serviço rápido Entrega à domicílio ou porta a porta Transportam todo tipo de cargas e embalagens Altas Freqüências

Prof. Mario Silvestri Filho Desvantagens Logísticas Custos elevados para distâncias superiores à 700Km Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons) Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego Maior intensidade de risco

Prof. Mario Silvestri Filho Setor Rodoviário Níveis insuficientes de conservação e manutenção deterioração das condições operacionais aumento de acidentes perdas energéticas Déficit de capacidade em regiões desenvolvidas Extensão e/ou cobertura inadequada em regiões em desenvolvimento e de fronteira agrícola Tráfego de passagem em áreas urbanas Principais Gargalos

Prof. Mario Silvestri Filho Transporte Dutoviário refere-se à modalidade de transporte em que o veículo utilizado compõe a própria infra-estrutura construída (dutos), o qual foram desenvolvidos devido ao avanço tecnológico, permitindo a remessa de produtos a longas distâncias, como petróleo bruto, gás, minérios. Os dutos são tubos subterrâneos impulsionados por bombeamento para superação dos obstáculos do relevo. Esse sistema de transporte diminui consideravelmente o congestionamento das rodovias e ferrovias; são exemplos de dutos: oleoduto, gasoduto, mineroduto, aquaduto. Transporte Dutoviário

Prof. Mario Silvestri Filho Diz a história que as tubulações já eram conhecidas como meio de transporte de líquidos desde a Antiguidade: os chineses com bambus, os egípcios e astecas em material cerâmico e os gregos e romanos empregavam tubos de chumbo. Entre os meios de transporte utilizados, os oleodutos tornaram-se um meio de transporte preferencial tanto para atender ao abastecimento das refinarias como suprir a necessidade dos grandes centros de consumo de derivados.

Prof. Mario Silvestri Filho O sistema de dutos é o meio mais seguro e econômico de se transportar petróleo e seus derivados, interligando regiões produtoras, plataformas, refinarias, terminais marítimos, parques de estocagem e os centros consumidores. O sistema de transporte por dutos contribui ainda para aumentar a segurança nas estradas e diminuir a poluição causada pelo tráfego pesado das carretas: só o oleoduto de Belo Horizonte, por exemplo, possibilitou retirar das estradas aproximadamente 1000 carretas por dia. Por todos estes aspectos, investir na ampliação, modernização e na confiabilidade operacional da malha dutoviária brasileira é fundamental para atender às necessidades e exigências cada vez maiores da população.

Prof. Mario Silvestri Filho FERROVIARODOVIA R$ T por KM HIDROVIA 40,00 65,00100,00 Obs. Os fretes acima dependem de cada origem/ fluxo/ modal e concessionária Fonte: Caramuru Comparativo de Fretes por Modal

Prof. Mario Silvestri Filho PANORAMA EMPRESARIAL PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS (PSL)

Prof. Mario Silvestri Filho Evolução das PSL

Prof. Mario Silvestri Filho Evolução das PSL

Prof. Mario Silvestri Filho Migração para Modelos Não-Baseados em Ativos

Prof. Mario Silvestri Filho 1PL: Fornecedor 2PL: Comprador 3PL: Operador Logístico Terceirizado 4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento

Prof. Mario Silvestri Filho 4PL – Fourth Party Logistics

Prof. Mario Silvestri Filho 4PL – Fourth Party Logistics

Prof. Mario Silvestri Filho Nos Estados Unidos: Existem aproximadamente empresas de logística ou relacionadas à logística nos EUA. 43 % daquilo que as empresas norte-americanas gastam com logística está nas mãos de operadores logísticos; estima-se que esse número passe para 60%. 75 % do mercado nas mãos de pequenas e médias empresas de logística; de um faturamento de US$ 77 bilhões em 2003, os top 50 representam US$ 27 bilhões. Mercado faturo US$ 90 bilhões em Crescimento focado em Clientes atuais; em 2004 entre os 20 maiores operadores logísticos, cerca de 60% do aumento das vendas veio de Clientes atuais. Grandes Operadores Logísticos estão buscando clientes de porte médio e pequeno. Cenário Mundial Atual

Prof. Mario Silvestri Filho Na Europa: 51 % daquilo que as empresas gastam com logística está nas mãos de operadores logísticos; percentual deverá chegar a 74%. faturamento dos 3PLs em 2004 em torno de US$ 50 bilhões. Mercado cresce de 10% a 15% ao ano. Novas oportunidades com a extensão da União Européia a países da Europa Oriental e Central, exigindo dos 3PLs fortes competências na gestão e operação da logística global. muitos embarcadores e distribuidores estão criando seus próprios operadores logísticos Cenário Mundial Atual

Prof. Mario Silvestri Filho Na Ásia: Muitas pequenas e médias empresas, especializadas em determinados nichos de mercado com atuação geográfica restrita, e excelente relacionamento com os atuais clientes. Principais mercados: China, Hong Kong, Japão, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul. Com exceção da China, estes principais mercados apresentam forte infra-estrutura tecnológica e sistemas financeiros. Países como Indonésia, Camboja, Vietnã e Tailândia ainda vivem na infância dos conceitos de gestão da logística, porém são vistos como potenciais mercado para os grandes 3PLs. Poucos executivos seniores em logística, dificultando a terceirização; falta mão-de-obra qualificada. Cenário Mundial Atual

Prof. Mario Silvestri Filho Na América Latina: Duas situações bastante diferentes: Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e México: presença de Operadores Logísticos internacionais, alto nível de terceirização em transportes, excelentes oportunidades em logística integrada, alguma especialização por indústria, preço é o principal fator de decisão, mas não o único. Demais países: provedores locais em fase de desenvolvimento, baixo nível de terceirização logística (inclusive transporte), presença mínima de Operadores Logísticos internacionais, decisão unicamente baseada em preço, produtos logísticos em sua fase inicial de ciclo de vida. Cenário Mundial Atual

Prof. Mario Silvestri Filho Os 100 maiores 3PLs do mundo controlam 1/3 de um gasto anual global estimado em US$ 270 bilhões com serviços logísticos de valor agregado. Destas, as 25 maiores empresas respondem por US$ 77,5 bilhões. As 7 maiores empresas do mundo nesse segmento (Exel, Kuehne-Nagel, Schenker, DHL Danzas, P&O Nedlloyd, TNT, Panalpina) estão baseadas na Europa. O predomínio europeu está relacionado com a importância que a atividade de freight forwarding tem na gestão da cadeia logística. Cenário Mundial Atual

Prof. Mario Silvestri Filho Maiores Empresas de Logística do Mundo – Dados de 2003

Prof. Mario Silvestri Filho Mais de empresas de transporte rodoviário de cargas atuando no mercado estimado em R$ 30 bilhões. 51% da frota de caminhões pertencentes a autônomos. Idade média da frota é de 18,8 anos, com desvio-padrão superior à média. Roubo de cargas consome de 5% a 15% da receita bruta das empresas de transporte de cargas; em 2004 o prejuízo foi de R$ 1,5 bilhão. Apesar de possuirmos uma malha rodoviária de mais de km, aproximadamente 10% dela está asfaltada. Segundo a pesquisa da CNT 2004, 75% das estradas pavimentadas apresentam algum tipo de imperfeição. O Governo Federal investiu mísero 0,1% do PIB em infra-estrutura de transportes em 2004; especialistas recomendam investimentos na ordem de 2% a 3% ao ano. Cenário Brasileiro

Prof. Mario Silvestri Filho Muitas empresas atuando na informalidade em função da alta tributação do setor de transportes que atinge 30% do faturamento das empresas. Muitos armazéns rudimentares (baixo pé-direito, ausência de docas elevadas, piso ruim, pátios mal dimensionados, etc). A malha ferroviária no país é pequena e pouco interligada. Há 80 anos o Brasil tinha km de ferrovias; hoje a malha é de km, praticamente a mesma! No Brasil a velocidade média dos trens é de apenas 25 km/h; nos EUA é de 60 a 80 km/h. Apesar de contarmos com 30 portos marítimos e 10 portos interiores, os 10 maiores portos do Brasil concentram 75% da carga movimentada. O porto de Santos (SP) respondeu por 25% do valor total movimentado no comércio exterior e por quase 50% dos contêineres que entraram e saíram do país. Cenário Brasileiro

Prof. Mario Silvestri Filho Dos quilômetros de rios navegáveis no Brasil, apenas km são efetivamente utilizados. O modal hidroviário conta com poucos investimentos públicos e sérias restrições ambientais. Além disso, como o uso das hidrovias nunca foi uma prioridade, foi construída uma série de obras que atrapalham a navegação. Contamos com 36 aeroportos domésticos e 30 aeroportos internacionais e outros aeródromos e pequenos aeroportos. 65% da carga movimentada nos aeroportos brasileiros está concentrada em 4 deles: Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Manaus (AM) e Galeão (RJ). Na intermodalidade somos como um PATO, ele anda, nada e voa, mas faz tudo mal feito! Cenário Brasileiro

Prof. Mario Silvestri Filho Maiores Empresas de Transportes do Brasil

Prof. Mario Silvestri Filho Maiores PSLs do Brasil

Prof. Mario Silvestri Filho PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD

Prof. Mario Silvestri Filho PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD

Prof. Mario Silvestri Filho PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD